CATÁLOGO

Details of Quiet Blossoms

Na quietude, há um movimento que respira. Esta composição mergulha nos contrastes sutis da fotografia de naturezas mortas, revelando a elegância serena das flores e concentrando-se em seus delicados meandros. É mais do que um registro; é um sussurro da natureza, onde luz e sombra dançam, trazendo à tona texturas e formas que cativam o olhar.

A interação delicada entre luz e sombra não ilumina apenas texturas e formas — transforma-as. Cada sombra, cada curva, carrega um mistério que cativa o olhar e pede contemplação. É uma dança serena entre o visível e o imaginado, onde a natureza, tão comum e ao mesmo tempo tão extraordinária, emerge com uma força que desarma e encanta.

M. convida-nos, mais uma vez, a ver o que muitas vezes passa despercebido. Em cada detalhe, há uma história de quietude, uma beleza tranquila que só se revela a quem sabe olhar com o coração em silêncio.

Photographic Lifelines

Cada fotografia é um sussurro da beleza que se esconde no constante movimento da vida. Em "Lifelines Fotográficas", Inês tece uma narrativa onde o efêmero não é perdido, mas celebrado. Convida-nos a refletir sobre a fugacidade dos instantes, como quem observa o voo de um pássaro ou o rastro de uma onda. Cada imagem é uma linha, um fio que costura o transitório ao eterno, deixando marcas que não se apagam na alma, mas ressoam, vivas, no silêncio do olhar.

 

Let all the people say, 'Amen!

Inês transforma o clássico com ousadia, misturando características faciais inesperadas a estilos diversos, em uma releitura que faz o passado dialogar com o presente. Cada colagem é uma oração à criatividade, um sussurro de revolta e reinvenção.

As suas obras fundem a modernidade com um encanto vintage que desafia a ideia de beleza e feminilidade, ultrapassando fronteiras e redescobrindo significados. São fragmentos do ontem reimaginados no agora, um convite para reavaliar o passado à luz da inquietude do presente.

M. não apenas cria — ela exalta, desafia, celebra. Cada detalhe das suas colagens reflete o reflexo mutável da evolução cultural, como uma arte que não pede licença, mas impõe sua presença. No diálogo entre o antigo e o novo, sua obra proclama: a reinvenção é a essência da criação.